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Camboja (último país do mochilão pelo Sudeste Asiático)




Partimos para a nossa última etapa do mochilão pelo Sudeste Asiático, o Camboja!

Decolamos de Ho Chi Minh às 16:25 h pela Vietnan Airlines. Chegamos ao aeroporto de Siem Reap às 17:30 h. Fizemos o transfer para o hotel com um tuk tuk incluso no pacote.



Ficamos no Royal Crown Hotel (45 USD$ a diária). Bem no coração da cidade, a 2 minutos do Old Market e a 5 da Pub Street. Bom café da manhã, mas pra nós faltou o mamão papaya, comum em quase todos os países visitados. Ótimo quarto, espaçoso e confortável. Para ser 4 estrelas, como anunciado, faltaram a sauna e a academia. O banheiro deixou a desejar já que o chuveiro era horrível. Durante o banho alagava-se tudo, pois a ducha era do tipo portátil (aquela que parece um telefone), só que apontava pra fora do boxe.

No dia 28 de abril aproveitamos para descansar na piscina do hotel, lavar roupas e ainda fazer massagem. Fazia um calor de quase 40 graus durante as horas mais quentes do dia. Vimos na chegada e durante o nosso primeiro contato com as pessoas do hotel, que o povo é extremamente amável e simpático. Eles lutam para esquecer um passado bem sofrido, marcado por muitos conflitos. A cidade é bem pobre, assim como deve ser o país, mas nos pareceu bem preparados para o turismo. Siem Reap é bastante empoeirada. Mesmo nas ruas asfaltadas do centro, a gente via e sentia os vestígios de pó da terra. Todavia, é a cidade mais visitada do Camboja. “From January to October 2016 (latest available data from the Ministry of Tourism), the Ministry recorded 1.17 million foreign visitors.” Muita gente!

Estudando o roteiro para o Mochilão, optamos por deixar de fora a capital do país, Phnom Penh. Isto porque lemos que as atrações turísticas se resumiam aos museus do genocídio, da Guerra do Khmer Vermelho e seus 2 milhões de vítimas e a gente achou que seria pesado. “A Guerra Civil Cambojana foi um conflito que envolveu as forças do Partido Comunista do Kampuchea (conhecido como Khmer Vermelho), liderado por Pol Pot, os seus aliados na República Democrática do Vietnã (Vietnã do Norte) e a Frente Nacional para a Libertação do Vietname (NLF ou , pejorativamente, Viet Cong) contra as forças governamentais cambojanas, do autoproclamado (após outubro de 1970) Presidente da República Khmer, Marechal Lon Nol, que eram apoiadas pelos Estados Unidos e pela República do Vietnã (Vietnã do Sul)”.


Siem Reap resume-se ao Complexo de Angkor, um conjunto extraordinário de templos construídos entre os séculos IX e XV. Os templos de Angkor são a maior atração turística do país, inclusive consta na Bandeira do Camboja e é um dos “highlights” de quem faz turismo pelo Sudeste da Ásia. Então, somos muito bem recebidos e tratados por aqui.


No sábado, contratamos o serviço do guia Alex para fazer o tour por Angkor. Descobrimos o seu serviço, Camboja Experiência, pela internet: http://infoexperiencianoc.wixsite.com/guiaemcamboja.



Ele é um guia turístico local que fala português. E para a nossa surpresa disse que aprendeu a nossa língua sozinho, estudando pela internet. Apesar do atraso de 20 minutos no início do passeio, pois havíamos combinado 8 h 30 min e o Alex só chegou às 08 h 50 min, seu desempenho foi muito bom. Ele veio em um carro muito confortável, com muita água a nosso dispor e também com um motorista. Alex foi muito atencioso, além do excelente conhecimento da história cambojana e dos locais visitados. Valeu a pena mesmo, pagar 110 USD$.


Fizemos o tour no complexo de Angkor Wat. Após o seu abandono em finais do século XVI, o complexo de Angkor ficou enterrado pela selva, com a única exceção do templo de Angkor Wat, que permaneceu habitado por monges budistas. Em 1907 o Sião (a atual Tailândia) cedeu vários territórios ao Camboja, entre os quais, Angkor. A partir deste fato, a conservação dos monumentos passou a ser responsabilidade dos franceses, os quais, um ano depois iniciaram os trabalhos de conservação.


O primeiro local de visita foi o Angkor Thom, antiga capital do império Khmer. Já do lado de fora da construção, ficamos impressionados com o tamanho dos blocos de pedra e a maneira com que eram empilhados.





Angkor Thom (literally: "Great City"), located in present-day Cambodia, was the last and most enduring capital city of the Khmer empire. It was established in the late twelfth century by King Jayavarman VII”.









De lá visitamos o terraço dos elefantes e depois almoçamos, regados a uma cerva gelada:



Depois fomos para o Taphrom, também conhecido como o Templo da Floresta. Ele é uma das estruturas mais bonitas do complexo de Angkor. Tornou-se o paraíso dos fotógrafos, pois impressiona pelas raízes de árvores entrelaçadas às ruínas. Um cenário tão atraente que acabou servindo de locação para o filme "Tomb Raider", estrelado pela atriz Angelina Jolie. Diferentemente da maioria dos templos de Angkor, Ta Prohm foi deixado em grande parte na mesma condição em que foi encontrado pelos franceses.







Finalizamos o tour no templo Angkor Wat.

“ É o maior e mais bem preservado templo dos que integram o assentamento de Angkor. E também, o único que restou com importante significado religioso - inicialmente hindu, e depois budista - desde a sua fundação. O templo é o ponto máximo do estilo clássico da arquitetura Khmer. É considerado como a maior estrutura religiosa já construída e um dos tesouros arqueológicos mais importantes do mundo”.




Demos sorte, pois neste dia não estava a "sauna" do dia anterior (40 graus) e podemos passear pelos templos sem torrar no calor. Entramos pela parte de trás do templo, então foi ótimo pois não havia fila. Tampouco pegamos fila para subir a torre dentro do templo, a única que se permite o acesso. Como o tempo estava nublado, voltamos para o hotel, pois não haveria pôr-do-sol.








No dia 30 de abril, durante o dia, ficamos na piscina do hotel. Passeamos pelo Hard Rock café e a noite fomos a Pub Street, onde tomamos até sorvete frito (feito na chapa quente):








Encerrávamos assim, a visita a Siem Reap. Achamos que a infraestrutura da cidade é bem preparada para o turismo: muitos hotéis, restaurantes e lojas. Ficamos bem perto dos mercados, que são mais de um e são como os demais no Sudeste Asiático, tem de tudo! O problema é que a gente se sente asfixiado dentro deles por causa do assédio dos vendedores... “do you want something” e pior, a cada esquina que passamos ouvimos o tempo todo: “tuk tuk, sir? ”; “massage, madam? ”, etc. Isto é uma prática comum em todos os países do Sudeste Asiático, exceto Mianmar. Só que no Camboja é 'over'. Conversamos com o Alex sobre a situação do país e ele nos deu uma aula de história recente, informando-nos que o regime socialista que continua no poder há quase 40 anos, mesmo havendo eleições. No ranking de corrupção mundial, o Camboja foi o país com a pior colocação, dentre os países que visitamos: 136⸰ lugar. Mas como o interessante é lembrar só as coisas boas dos lugares visitados, Angkor Wat é uma delas. Assim como a cerveja, que aqui é bem gelada como costuma ser no Brasil. Coisa difícil de se encontrar na Asia. Outro ponto positivo, que já comentamos, é o cambojano. Que povo simpático!

Angkor Wat, se por um lado foi marcante pelo seu significado, por outro infelizmente encerrou a etapa da viagem pelo Sudeste da Ásia, cuja visita incluiu, a Indonésia, Malásia, Singapura, Tailândia, Myanmar, Laos, Vietnã e Camboja. Deixamos as Filipinas para uma próxima oportunidade.

Muita coisa já comentamos sobre as impressões que levamos de cada país, contudo, algumas outras foram genéricas a todos eles:


1- Povo muito receptivo, acolhedor e simpático em TODOS os países, sem exceção;

2- SEGURANÇA. Nunca tivemos nenhuma situação de medo com relação à insegurança ou violência. Mesmo nos países mais pobres.

3- Quase não vimos mendigos ou pedintes. Acreditamos que isto se deva à educação, religião e não impunidade.

4- Da mesma maneira e pelos mesmos motivos, vimos poucos policiais;

5- Quase não vimos negros;

6- Vimos pouca gente obesa e muito pouco “fast food”. Vimos sim, inúmeras barracas de comida espalhadas pelas ruas, exceto Singapura. Reparamos que a dieta é a base de arroz e macarrão. Um café da manhã bem servido, inclusive com refeições. Vimos muita gente comendo pelas ruas e nos mercados, porém, pratos pequenos ou tigelinhas, mas praticamente o dia inteiro.

7- O povo andando de moto (principalmente as mulheres) encasacado sob um sol de mais de 30 graus A explicação que alguns guias nos deram é que isso é feito para proteger do sol. Eles cultuam muito a beleza da pele bem branquinha.

8- Foi comum pedirmos a cerveja estupidamente gelada e eles garantirem que viria gelada... esquece: vinha meia boca, com exceção do Camboja.

9- Comida muito apimentada e condimentada. Sempre pedíamos a comida “no spicy”, mas às vezes não adiantava e vinha com tanta pimenta, como na Malásia, que não dava para comer.

10 -Com exceção de Singapura, viajar pelo Sudeste Asiático é muito barato! Desde hospedagem, alimentação e passeios até massagens e compras.

Gostamos também de uma seleção das coisas mais bacanas encontradas durante a viagem, que vimos no site http://www.contosdamochila.com.br/coisas-bacanas-sudeste-da-asia/

e assim também elegemos as nossas:


Praia mais bonita: Para mim, Ko Nangyuan em Koh Tao e para Carla, Phra Nang Beach em Railay, ambas na Tailândia.


Cidade mais calma e tranquila: Luang Prabang, no Laos;


Cidade mais caótica: Hanói, no Vietnã;


Melhor cidade para morar: Para mim, Melbourne e para Carla, Sidney;


Cidade mais charmosa: Hoi An, no Vietnã;


Cidade a sair do roteiro: Vientiane, no Laos;


Passeio mais instrutivo: Living Land Farm, em Luang Prabang; no Laos;


Passeio mais incrível: Foi difícil escolher um só. Selecionamos Top 40, foi mais fácil, vide abaixo;


Melhor templo: Angkor Wat no Camboja;


Melhor museu: Te Papa Tongarewa, Wellington, N. Z


Melhor jardim: Hamilton Gardens; N. Z


Templo mais charmoso: Wat Rong Khun (White Temple), na Tailândia;


Melhor mercado de rua: Night Bazar de Chiang Mai, na Tailândia;


Melhor hotel: Anantara Golden Triangle, na Tailândia;


Hotel mais charmoso: Para mim Pingviman em Chiang Mai e para Carla, Sand Sea em Railay Beach, ambos na Tailândia;


Melhor guia: Mr Sun, tour pelos vulcões na Indonésia;


Melhor país: Tailândia.


Top 40 dos passeios incríveis, sem ordem de prioridade:

- Waitamo Caves; N.Z

- Estradas da N.Z;

- Kawarau Bridge e o Bungy Jump, Queenstown, N.Z;;

- Huka Falls, Lake Taupo, N.Z;

- Blue Pools, Lake Wanaka, N.Z;

- Shotover Jet, Quenstown, N.Z

- Barreira de Corais, Cairns;

- Uluru, Ayers Rock, Austrália;

- Caminhada Coogie Beach até Bondi Beach, Sidney;

- IMAX do Museu de Melbourne;

- Descida de bike do Monte Bakur, Ubud, Indonésia;

- Vulcões Bromo e Ijen, Indonésia;

- Gili Islands, Indonésia;

- Gardens By the Bay, Singapura;

- Piscina de borda infinita no Marina Bay Sands;

- Batu Caves, Kuala Lumpur, Malásia;

- Petronas Tower, Kuala Lumpur, Malásia;

- Langkawi Sky Bridge, Malásia;

- Passeio de jetsky Island Hope, Langkawi, Malásia;

- Passeio de barco Palau Payar, Langkawi, Malásia;

- Passeio long tail de Koh Lipe;

- Phra Nang Beach em West Railay, Tailândia;

- Maya Bay de Long Tail , Koh Phi Phi, Tailândia;

- Lua cheia em Koh Phangan, Tailândia;

- Day tour de lancha até Ko Nangyuan, Koh Tao, Tailândia;

- Visitar o restaurante Sirocco, Bangkok, Tailândia;

- Mercado do Trem + Damnoen Saduak Floating Market(Mercado Flutuante), Bangkok;

- Passeio pela U-Bein Bridge, Mandalay, Mianmar;

- A Kutodaw Pagoda e suas 729 placas de mármore branca, Mandalay, Mianmar;

- Golden Eagle Ballooning, Bagan, Mianmar;

- Templos de Bagan, Mianmar;

- Passeio de elefante Anantara Golden Triangle Resort, Tailândia;

- Cruzeiro da fronteira Tailandia/Laos até Luan Prabang, pelo Rio Mekong, Laos;

- Fazenda Living Land Farm (experiência de plantar arroz), Luan Prabang, Laos;

- Trekking de 13 km em Sa Pa, Vietnã;

- Cruzeiro Halong Bay, Vietnã;

- Passeio noturno Hoi An, Vietnã;

- Visita aos museus da guerra, Ho Chi Min, Vietnã;

- Visita ao tuneis de Cu Chi., Vietnã;

- Templo Angkor Wat, Cambodja;






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