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Emirados Árabes Unidos - Dubai (final do mochilão)



Aqui fizemos a nossa derradeira parada do mochilão.

No dia 01 de maio viajamos para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Voamos de Siem Reap (Cambodja) para Bangkok, onde fizemos conexão. De lá, saímos às 15:40 h para Dubai pela Emirates, no Airbus A 380.

Era a nossa primeira vez voando neste tipo de aeronave, maior avião comercial do mundo, com capacidade de até 853 passageiros.



Durante o embarque percebemos que existiam dois “gates” de entrada para o avião. Ao mesmo tempo embarcavam as pessoas da classe econômica, na parte de baixo do avião e em outro “gate” embarcavam a executiva e primeira classe, no andar superior. E o mais incrível: vimos na lista de voos que saíam dois A 380 de Bangkok para Dubai, da Emirates, por dia. Além do nosso horário, vimos que saía outro voo às 18:40 h. Dentro do avião até tiramos uma foto mostrando a escada para primeira classe e executiva.


Também, pela primeira vez em nossas vidas, visitávamos o Oriente Médio. “Os Emirados Árabes Unidos estão situados no Oriente Médio, fazendo fronteira com o Golfo de Omã e o Golfo Pérsico, entre Omã e a Arábia Saudita”.

Portanto, nós estávamos bem perto do Irã, do outro lado do Golfo Pérsico. Sabíamos da potência econômica que era o país e aproveitamos para fazer uma escala por lá, no regresso para o Brasil, a fim de conhecer Dubai.


“O Emirados Árabes Unidos é um dos países mais ricos do mundo, com um PIB nominal per capita de 54 607 dólares. O país classifica-se na décima quarta posição em paridade de poder de compra per capita e tem IDH considerado 'muito elevado', ocupando o 32º lugar.”.


Tiramos os nossos vistos pela Internet e já no aeroporto ficamos impressionados com tudo, incluindo a organização, a funcionalidade e a grandiosidade do maior aeroporto do Oriente Médio. O terminal 3 é exclusivo da Emirates. Só para se ter uma ideia do tamanho da Cia, ela possui mais de 100 aeronaves do tipo A 380.




Pegamos um Uber no aeroporto e nos instalamos no Rose Rayhaan hotel by Rotana.




O Rose Tower era o segundo mais alto hotel do mundo, com 72 andares e 333 metros de altura. Ele é muito bem localizado: no coração financeiro de Dubai e bem perto da estação de metrô, o que facilita a locomoção. Quarto grande, bem equipado, com uma pequena cozinha, tudo muito limpo. Sauna e piscina excelentes! Café da manhã muito bom, servido em dois restaurantes, sendo um exclusivo para o Rotana Club. O Staff foi excelente. Durante o nosso check-in nos foi oferecido um upgrade, por 200 reais a mais por dia, que incluía um andar alto, com vista para o Burj Al Khalifa ou para o mar, além de lanches das 18 às 20 h no mesmo andar do café exclusivo do Rotana Club. Assim, quando chegamos ao bem alto 57⸰ andar e vimos o maior prédio do mundo todo iluminado, não tivemos dúvida e aceitamos a proposta oferecida. Acordar e ver o prédio amarelado no horário do pôr do sol, namorar ou mesmo dormir com aquela estupenda vista do Burj Khalifa, foi inesquecível.




Vistas da janela do nosso quarto


No dia 02 fomos ao Mall of Emirates, onde fica a maior pista de esqui indoor do mundo.



O Ski Dubai é uma atração incrível, pois em uma cidade que é uma verdadeira sauna, imagina o custo de se manter um parque de atrações no gelo, a uma temperatura de 4 graus negativos... e mais, dentro de um shopping! Agora, não faça como nós e vá de bermudas. Leve roupas de frio que aqueçam de verdade, inclusive meias, porque as que são fornecidas por eles não foram suficientes. Por isto, não gostamos muito, pois passamos muito friiiiiiiio e não curtimos o parque. Além disto, eles cobram muito caro. Olha que pagamos só a parte de baixo das pistas que é o menor valor de entrada (190 AED$ ou dihrans por pessoa). Se for utilizar a pista de esqui é mais caro. E só dá direito a três atrações. Duas pistas de escorrega "meia boca" e aquela bola grande que rola no gelo com você dentro dela. Ou seja, é uma diversão legal, desde que você esteja preparado. O visual dentro do parque é incrível, com todo aquela neve. Tem até um show com pinguins, muito bacana.




Mas, o que nos incomodou mesmo foi o frio, ressaltando que os casacos são só impermeáveis, não aquecem e ATENÇÃO, sem direito a luvas e gorros. Se quiser, tem de comprar em lojas do lado de fora, próximas à bilheteria.





No regresso malhamos, fizemos sauna e curtimos a piscina pois fazia um calor de quase 40 graus. Tudo de primeiríssima qualidade. Como era final de tarde, a piscina já estava à sombra:




No dia 03 de maio visitamos o centro antigo da cidade e seus mercados (souks) de ouro, temperos e essências. Aliás, na entrada do mercado vimos um ponto de ônibus bem diferente dos nossos. Veja na foto e confira que o ponto possui ar refrigerado.




O mercado é impressionante. Fomos visitá-lo logo após o café da manhã enquanto o calor era suportável. O mercado é coberto e arejado, então nem sentimos o efeito do calor.



O Gold Souk é um lugar bem pitoresco. As lojas são uma ao lado da outra, com muito, mas muito ouro mesmo, exposto. As peças são enormes, algumas parecem até vestidos.



Vimos o anel que consta no Guiness como o maior do mundo:




Os vendedores fazem de tudo para entrarmos nas lojas. Passeamos pelo mercado, inclusive nas demais lojas.


Dali, pegamos um metrô até o Burj Khalifa. Sem querer, entramos no vagão das mulheres e eu fui expulso por uma policial nada educada. Já no vagão certo, reparamos a qualidade do trem:



O maior arranha-céu já construído pelo ser humano, com 828 metros de altura e 160 andares é uma visita imperdível. Veja na lista dos maiores prédios, que o Burj é cerca de 200 metros mais alto que o segundo colocado, Shangai Tower. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_dos_maiores_arranhac%C3%A9us_do_mundo.)




Compramos pela internet e pagamos cerca de 220 reais, o casal. Parece-me que comprar na hora é mais caro. Fomos até o andar 125. A dica que deixo é para fazer a visitação em dia de semana e pela manhã quando não tem tantas filas. Para entrar, dirija-se ao GL do Dubai Shopping. Após sair do metrô, cuja estação possui o mesmo nome do prédio, anda-se bem até a entrada do Burj. Pelo menos 15 minutos. As fotos que o pessoal força a barra para vender, no topo, são um pouquinho caras (300 AED$ por uma FOTO). Claro que ficamos só com as nossas, tiradas do celular.



De cima, a vista é exuberante, inclusive tendo-se uma boa noção de como é construir uma cidade daquelas no meio do deserto. Quase não vimos áreas verdes na cidade e sim muito concreto, inúmeros prédios e vias públicas enormes.



Percebemos muitas obras ainda em andamento e um número gigantesco de guindastes. (dizem que a maior concentração deles no mundo). Lemos na internet que a maioria dos trabalhadores, paquistaneses e indianos, fazem praticamente trabalho escravo, sob um calor infernal, tentando sobreviver em Dubai. Deve existir um submundo bem terrível por lá que certamente é “invisível” para os turistas.


Emendamos a visita ao Dubai Mall, anexo ao Burj. Como tudo na cidade é superlativo, este é considerado o maior shopping do mundo, com lojas de todas as grandes grifes mundiais.





Além disto, o shopping tem uma ala só com representação dos souks e ainda um aquário gigantesco que tem uma parede externa, dispensando a entrada, em que a gente consegue ver os peixes, arraias e tubarões.



Percebe-se andando pelo shopping, que o árabe que mora em Dubai ganha bem, pois as lojas sempre estavam cheias. Como o país é muçulmano vimos muitas mulheres vestidas de burcas. Algumas só com os olhos de fora, mas pelo menos no shopping, carregadas de bolsas de compras.



Algumas andando de carro elétrico, tipo taxi, dentro do shopping. Outra curiosidade é o banheiro elegantíssimo do shopping. Dentro dele existe uma área reservada só para lavar a cabeça, pés e braços, com torneiras bem baixas, 50 cm de altura e outra área adjacente onde se fazem as orações, ainda dentro do banheiro. Passamos no Carrefour dentro do shopping na tentativa frustrada de comprar um vinho, mas não vendem bebidas alcoólicas.


Voltamos para o hotel onde fizemos o trio, malhação, sauna e piscina, sempre no horário mais quente do dia. A noite, regressamos para o Dubai Mall, onde assistimos o show das águas. Uma atração espetacular pelo sincronismo entre a música árabe e os jatos de água, com duração aproximada de quinze minutos. Nós assistimos o show das 20 h, da sacada da loja da Apple, com vista para o Burj Khalifa.




No dia 04 de maio fomos de táxi até a Mesquita Jumeirah, logo pela manhã.





Foi bom para conhecer melhor o islamismo. A visita é para turistas e dirigida por uma inglesa que se converteu e mora no país. Antes da palestra de 1 hora, aprendemos a maneira como eles lavam a cabeça, mãos e os pés. Minha mulher utilizou a burca para entrar na mesquita. Gostamos bastante! Importante ficar atento ao horário, já que só existe uma visita guiada às 10 h, todos os dias (exceto sextas).





Também de táxi, que descobrimos ser mais baratos que o Uber, seguimos para o Hotel Atlantis, The Palm, a fim de visitá-lo. Assim, também conheceríamos a Palm Islands.



Pedimos pro taxista nos deixar no ponto final do monorail que vai até o Hotel, passando pelas ilhas artificiais, que formam a palmeira. Foi uma boa experiencia que nos mostrou como é a palmeira.









Não é uma vista tão boa, quanto do alto, mas mesmo assim, vimos de perto muitas casas ainda sendo construídas nas “folhas” da palmeira. A ideia inicial seria de almoçarmos em algum restaurante do hotel que nos permitisse ver a palmeira do alto. Fizemos até uma reserva no Ronda Locatelli, restaurante italiano. Entretanto, ao chegarmos lá, vimos que era no andar térreo. Dispensamos o almoço e fomos para a praia de Jumeirah. Saltamos na estação do metrô Dubai Marina Mall e vimos o circuito chamado Marina Walk. Como estava muito quente, nem paramos no circuito e fomos caminhando até a praia, Marina Beach.





Estávamos mergulhando pela primeira vez nas águas do Golfo Pérsico. E mais, em uma praia limpa, calma, água transparente, quase tudo perfeito... a não ser, o CALOR! Devia estar uns 35 graus, a temperatura DA ÁGUA. Nunca havíamos visto nada parecido. Não dava para refrescar do calor que fazia. Resultado: ficamos pouco tempo na praia e para nossa sorte, ainda conseguimos tirar fotos com dois camelos que foram trazidos ali para passeio com turistas.




No dia 05 de maio sexta-feira, partimos de Dubai em um voo diurno direto para o Rio, pela Emirates. Encerrávamos, assim, nossa jornada pelo fantástico mochilão, de quase quatro meses.


Foram 47 cidades em 11 países. Muito aprendizado e imersão em novas culturas e costumes do Sudeste da Ásia, algumas bem diferentes, como aqui relatados. Ainda tivemos a oportunidade de conferir as já famosas belezas naturais e avançada qualidade de vida da Nova Zelândia e da Austrália. Passamos pouquíssimos perrengues na viagem, como os que a Carla passou na Nova Zelândia e Vietnã, tratando a diverticulite, e os meus, dos vistos de entrada na Austrália e Vietnã, também citados anteriormente. Como o planejamento foi meticuloso e feito com bastante antecedência, alteramos bem pouco o roteiro inicial. Deixamos em aberto, para comprar as passagens e hotéis, durante a viagem, da nossa ida para as Filipinas que seria no mês de maio, após o Camboja. Como estávamos cansados, fazia muito calor e nosso pique já não era mais o mesmo do início da viagem, decidimos deixar as Filipinas para uma outra oportunidade em que pudéssemos curtir melhor as famosas praias daquele país.


Após essa decisão, incluímos Dubai, no roteiro de regresso e fizemos uma boa opção, pois seriam menos 6 horas de voo, no caso de vir direto de Bangkok, por exemplo e ainda conhecemos uma cidade muito rica e com muito ainda, por crescer.


A boa notícia é que já temos um roteiro de 15 dias preparado para as Filipinas! Aguardem as nossas novas aventuras...


Finalizo, agradecendo minha parceira, companheira e AMOR da minha vida, nesta jornada sensacional, inesquecível e marcante de nossas vidas.

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