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Lima e Cusco (Peru)




Lima e Cusco


Conhecer Machu Pichu é um desejo de muitas pessoas. E felizmente, nós pudemos realizar este desejo. Aproveitamos e conhecemos a capital do Peru, Lima e o “umbigo do mundo”, Cusco. Como sempre fazemos, estudamos bem o roteiro pesquisando em outros blogs de viagem, como por exemplo, https://www.viajenaviagem.com/2016/04/viagem-ao-peru-roteiro-9-noites/

e lá fomos nós desbravar a cultura Inca.

Lemos muitas sugestões interessantes e principalmente dicas antes de comprar o bilhete aéreo. Ressalta-se a importância de ver a disponibilidade do ingresso de entrada para o período pretendido a visitar Machu Pichu, já que existe limitação na venda, de 700 tickets por dia. Portanto, esta é a primeira dica para você não cair na furada de reservar hotel, avião, etc e deixar para comprar o ingresso por último. Podem dar o azar de terem se esgotado as entradas para o dia ou para a semana planejada.

Nossa viagem começou no dia 01 de junho de 2019, com decolagem do Galeão às 05:30 h no voo da Avianca A 920. Chegamos em Lima, Aeroporto Internacional Jorge Chavez, seis horas depois. Nos hospedamos no QP Hotel Lima. O melhor do hotel é a cadeira de massagem que se localiza dentro da academia do mesmo. Excelente! Ficamos viciados rsrs. Fazíamos TODOS os dias e com várias repetições. A cadeira era completa, inclusive com massagem para a o corpo por inteiro. Havia até uma bolsa de compressão para os braços e pernas. A academia é meio “chinfrin”, com bem poucos aparelhos, mas dá para o gasto. A piscina é indoor e gelada. Os funcionários muito educados e super atenciosos. Limpeza impecável, cama e banheiro confortáveis, restaurante e café da manhã muito bons. A localização é um dos pontos fortes do hotel, no melhor ponto do bairro de Miraflores. Havia um mercado bem próximo do hotel, assim como várias casas de câmbio ao redor. Na chegada ao hotel, recebemos como cortesia um delicioso drink, o famoso Pisco Sour. Recomendamos este hotel, com empenho.




De 2 a 4 de junho percorremos as atrações de Lima. Um dos lugares imperdíveis na cidade é o seu Centro Histórico. Comece pela Plaza de Armas. ‘Increible’. Muito limpa! Insegurança, nem pensar! Ah como desejaria que as nossas praças do Rio um dia fossem assim, recebendo muitos turistas latinos e não só americanos e europeus. No nosso grupo de turismo que se formou na hora de nossa chegada, com um guia local, haviam chilenos e colombianos. “Plaza Mayor é outro nome para a Plaza de Armas. A plaza é o local de refundação da cidade, em 1535, pelo conquistador Francisco Pizarro (o lugar já era povoado antes da chegada dos espanhóis). A única construção da Plaza Mayor que remonta ao vice-reinado espanhol é a Catedral de Lima, cujo portal é o mesmo desde 1622 (a construção só terminaria em 1797). Os outros (belos) edifícios da praça são mais recentes: vizinho à catedral, o Palácio Arquiepiscopal é de 1922; na calçada oposta, o Palácio de La Unión é de 1942 e o Palácio Municipal, de 1944; na quadra lateral, o Palácio do Governo é de 1938. Extraído da internet.

Cabe ressaltar, que achamos o povo peruano muito educado e simpático. Além de sua história maravilhosa, bem preservada, notamos ainda que a cidade de Lima tem algumas características incomuns. A cidade não possui bueiros. Telhados praticamente retos e na época do ano que fomos (Junho), o sol não aparece, ficando a cidade sob uma névoa constante. Isso explica a preservação dos sítios arqueológicos, pois praticamente não chove na cidade.



Outra atração é Huaca Pucllana. Como estávamos no mesmo bairro do sítio, fomos a pé. No caminho passamos pelo bairro San Isidro, o mais chique da cidade. Notamos nesta ida, por exemplo, que os ônibus da cidade são de dar dó. E o trânsito, simplesmente uma loucura.







Huaca (local sagrado) Pucllana é um sítio arqueológico pertencente à cultura Lima, do período de desenvolvimentos regionais (200 - 700 d.C.), localizado no distrito de Miraflores, província de Lima, no Peru. Foi pesquisado, preservado e restaurado desde 1981 por uma equipe multidisciplinar liderada pela especialista Isabel Flores Espinoza, com o apoio do Ministério da Cultura do Peru e do município de Miraflores. Tornou-se uma das principais atrações turísticas e o sítio arqueológico mais pesquisado da região metropolitana de Lima. É construído quase inteiramente com adobes que cobriam o aterramento de pedregulhos e areia.” Wikipedia.

Não caia na furada de visitar o outro sítio arqueológico, Huaca Huallamarca. Nossa sugestão é: não perca seu tempo nesse, se você já visitou a Huaca Pucllana. Não tem nada demais! Não tem acervo, nem nenhuma novidade, além do que foi visto na anterior.

Uma outra dica que não pode ficar de fora do roteiro é o Circuito Mágico das Águas. Gostamos muito do circuito. É um show diferente dos de Las Vegas, Dubai ou Singapura. As fontes de Lima são interativas. Você pode passear entre as fontes, por um túnel de água, ou como vimos, alguns se molhando. Além de que, como é barato, em torno de 4 reais, vimos muitas famílias se divertindo no parque. (Um sole peruano era pouco mais de um real, quando viajamos).





Visitamos também o Museu Larco. De Miraflores para lá são cerca de 25 minutos de Uber e aproximadamente 20 soles. Li alguns blogs de viagem e estes nem comentavam a visita ao Larco. Ainda bem que durante a nossa estadia, reparei que ele é o número 1 das atrações do TripAdvisor, em Lima. E a visita valeu muito a pena. Muito bom o acervo sobre a história pré Inca. Além de possuir Jardins impecáveis.



Realizamos ainda outros passeios a pé, próximos ao hotel, tais como o Shopping Larcomar, diferente, já que o mesmo é muito bem bolado. Fica nos costões do litoral de Lima e fica encrustado em uma pedreira, na beira-mar. De lá, andamos até o Parque del Amor, que tem a escultura mais fotografada de Lima, "O Beijo".



Tudo limpo e bem cuidado. Almoçamos no restaurante Tanta no Shopping Larcomar. Aproveitamos a vista do Pacífico e nos deliciamos com uma comida ‘exquisita’. Não se impressione, exquisito em espanhol, com x, significa requintado, em Português. A fila foi de meia hora, mas valeu. Pedimos um Ceviche de entrada, 43 soles e o mesmo estava divino. O prato principal foi Aji de Galinha, 33 soles, também muito bom. O suco de camu estava excelente!



Comida PERUANA é um capitulo a parte, já que a sua gastronomia é inigualável. Destas sugestões abaixo, retiradas do blog https://viajandonajanela.com/comida-peruana/, tentamos provar alguns dos pratos e bebidas. A sugestão número 1 de comida não poderia ser diferente do que ceviche e experimentamos vários. O relatado acima (do restaurante Tanta) estava sensacional. Já o do restaurante especialista em frutos do mar, muito bem comentado pelo TripAdvisor, La Mar, nem tanto. Foi pouca quantidade. Olha que pedimos o ceviche com 3 tipos. Achamos gostoso, porém faltou “sustância”. E o preço estava razoável, 99 soles.



Em relação às bebidas, como já comentamos anteriormente, a caipirinha do país é o Pisco Sour. As receitas tradicionais levam pisco, que é uma espécie de cachaça de uva, além de limão, xarope de açúcar, gelo e clara de ovo. Tudo batido. Como é docinha e desce redondo, então já viu que para ficar “boracho’ é fácil. Sem ser alcoólica, experimentamos também a chicha morada, uma espécie de suco, só que de milho. Isto mesmo, é feita a partir de um milho de cor roxa (maíz morado), frutas e especiarias. Reparamos que é uma preferência nacional e muitas mesas pedem este suco para acompanhar as refeições.

Terminamos nosso tour em Lima no bairro Barranco. Apenas perambular pelo colorido bairro já é uma atração. A Bajada de los Baños é uma escadaria acima das falésias que funciona como caminho para a praia. Chegando lá, fomos até bem pertinho da água do mar e eu fui verificar a temperatura da mesma... Só que a areia da praia na verdade é não é areia... é composta de pedras. Veio a onda e tentei correr para trás..... adivinha:!!?? escorreguei nas pedras e molhei até o joelho praticamente. Comédia. A Carla se acabou de tanto rir.



Almoçamos no restaurante a quilo, Rustica. Fartura, qualidade e bom preço. Foi indicado pelo motorista do Uber. Fica muito bem localizado na praça central do bairro. A qualidade dos pratos é muito boa. O preço é bem em conta, 49 soles por pessoa. A chicha morada estava maravilhosa.



Dia 05 de junho, voamos para Cusco.

Decolamos às 08:40h e chegamos às 10:05h, no Aeroporto Internacional Alejandro Velazco Astete, pela Avianca. Realizamos o check-in no Esplendor Cusco Hotel. Hotel limpo e bem localizado. Próximo ao Mercado de São Pedro, 100 metros, que nos possibilitou conhecer as frutas e legumes típicos do país. (No Peru, são cultivados mais de 3200 tipos de batatas catalogadas).









O hotel fica também a 4 quarteirões da Praça das Armas, Centro Histórico da cidade. Tem um supermercado bem ao lado do hotel, o que nos permitiu fazer as compras para os lanches noturnos, já que a gente almoçava muito bem e tarde.






Chegando em Cusco, umbigo do mundo, cuidado com o mal de altitude. Também conhecido como soroche. É o mal-estar que as pessoas sentem em altitudes elevadas. Quanto maior a altitude (Cusco fica a 3400m), mais rarefeito é o ar e pior nos sentimos. Minha esposa passou mal devido ao soroche, após o passeio pelo centro, quando chegamos ao hotel. ‘Cusco foi nada menos que a capital do Império Inca. Uma vertente da filologia sustenta que 'Qosqo', seu nome original, significa 'umbigo do mundo' em quêchua. De fato, Cusco se localiza no ponto de cruzamento (o umbigo!) de dois eixos imaginários que dividiam o império inca em quatro 'suyu' -- ou regiões, cada uma compreendendo um dos pontos cardeais do mundo andino.’ Copiado da internet.

Visitamos a atração principal de Cusco e nº 1 do TripAdvisor, o Centro Histórico, assim que chegamos na cidade. Praça esplêndida e limpíssima. Tivemos muita sorte de presenciar em um dos dias, uma comemoração da cidade com desfiles das escolas. Adoramos! Os costumes são muito diferentes: as roupas, as músicas, enfim, muito aprendizado e cultura.











A cidade não é bonita, aliás, muito feia nas redondezas, é um vale cercado de casas nas encostas (parecendo favelas), mas o centro é extremamente bem cuidado. Só o excesso de vendedores ambulantes é que enche o saco! A Catedral vale a visita e é cobrado 25 soles.

Se você acordar cedo, antes das 8h, a entrada é grátis, pois é horário das missas (6, 7 e 8h).



A noite deste dia foi estressante. Comprei o pacote de turismo para Cusco e Machu Pichu na agencia Kantu Tour, do hotel. Escolhemos esta agencia por dois motivos: 1) Não haviam comentários ruins ou péssimos e sim, mais de uma centena de assertivas excelentes da Kantu Cusco Tour. Só que não!!! Os comentários eram da Kantu Lima Tour, li por engano! 2) Por ser um preço mais elevado que as demais agencias, já que a Kantu está situada DENTRO de um hotel QUATRO estrelas, achei que seria um serviço de primeira CLASSE. Pagaríamos 996 Soles (300 dólares) por 4 passeios que envolviam os seguintes programas: 1- Vale Sagrado, incluindo Maras/Moray e Olantaytambo, almoço em Urubamba e guia, tudo incluso. Como havíamos comprado o trem de Olantaytambo para Águas Calientes e pernoitaríamos lá, a fim de visitar Machu Pichu (MP), não regressaríamos com o guia para Cusco. Preço de 100 dólares para mim e esposa. Compramos o trem e a entrada em MP, ainda no Brasil e com bastante ANTECEDÊNCIA. 2- Compramos o ônibus de subida e descida com guia para Machu Pichu. (70 dólares para nós dois) 3- City tour nas cercanias de Cusco com guia (30 dólares, total) 4- Ida para a montanha de Sete Colores, com guia, desayuno e almoço (100 dólares para os dois). Como eu já estava achando caro, resolvemos retirar o city tour de Cusco e fechamos o pacote acima por 850 Soles, com pagamento em DINHEIRO. As surpresas começaram LOGO após eu pagar o pacote. Assim que eu cheguei no quarto, após o passeio ao Centro Histórico, a Kantu tour me chamou para descer até a agencia, na portaria e me disse que haveria uma manifestação (PARO em espanhol = protesto) no dia seguinte e que bloqueariam a cidade e acessos. Por que ele só me disse isso após eu pagar? Fui dormir preocupado.

No dia 06 de junho, o tour do Vale Sagrado começou no horário combinado, às 07h, mas as surpresas continuaram. O táxi nos levou a um posto de gasolina na saída da cidade e lá ficamos esperando quase UMA hora até aparecer o ônibus do passeio. No posto não havia um banco sequer para sentarmos. As 8h, enfim, partimos. Quase 30 pessoas no tour. No dia da compra, perguntei quantas pessoas haveriam e a resposta foi de no máximo 15. Mais surpresas... Chegamos na área do PARO e como os manifestantes não deixavam ninguém passar, tentamos por uma via alternativa, dentro de uma região de casario bem pobre, mas não conseguimos, já que eram vielas e o ônibus não conseguiu passar. Neste momento eu estava pensando em alugar duas motos quando chegássemos de volta em Cusco para passar pelo bloqueio e chegar ao nosso tão sonhado destino. Por obra de Deus, quando já estávamos no regresso para Cusco, o motorista viu uma van vindo de Ollantaytambo e perguntou como ele havia passado. Resposta, removendo as pedras do caminho!! Como os poucos manifestantes estavam indo em direção ao centro, ficamos à retaguarda dos mesmos. Conseguimos passar pelo bloqueio porque o guia e nós passageiros retiramos as pedras enormes da estrada e seguimos viagem.



Ainda em relação a agencia, outra surpresa muito mais desagradável foi quando a Kantu me disse que não esperava que eu chegasse em Águas Calientes e simplesmente cancelou o meu passeio para Machu Pichu, com tudo já pago. Fuja desta agencia dentro do hotel, que cobra serviço de primeira, mas entrega um de quinta categoria. Mas como o blog é de viagem, vamos ao que importa, as atrações turísticas! Nosso planejamento foi passar por Pisac e pelo sitio arqueológico de Ollantaytambo, no tour do ônibus. De lá havíamos comprado, ainda no Brasil, o trem para Águas Calientes (Machu Picchu Pueblo) para o final da tarde. A ideia era chegar à base mais próxima de Machu Picchu e nos instalar, a fim de no dia seguinte cedinho pegarmos um dos primeiros ônibus e subir para Machu Picchu. A primeira parada foi em Pisac. O Vale Sagrado é imperdível. A passagem por Pisac, também. Enquanto planejávamos a visita a Machu Pichu, vimos que teríamos de conhecer Pisac. Esse é um vale escolhido pelos incas por suas qualidades geográficas e climáticas especiais, sendo um lugar onde se produzem vários tipos de milho e algumas das 3200 espécies de batatas.



A cidade de Pisac com seu tradicional e exuberante mercado, onde nosso guia parou para comprarmos prata e depois visitamos o seu maravilhoso sítio arqueológico com seus terraços agrícolas. Antes de chegar em Pisac é imprescindível uma parada no mirante de Taray, cuja vista é espetacular e rendem maravilhosas fotos das montanhas com neve e do próprio vale. Merece destaque o peculiar nível de conservação e limpeza que o Peru dispensa a todos os seus monumentos.




Consultando a internet, explica-se a seguir o nome do Vale Sagrado. ‘A área, denominada Vale Sagrado dos Incas, se prolonga por mais de 100 quilômetros (sendo seus extremos as cidades de Pisac e Machu Picchu), possui numerosos povos (entre eles Ollantaytambo) e impressionantes centros administrativos que testemunham sua milenar ocupação. Se encontra à uma altura média de 2800 metros sobre o nível do mar e apresenta condições excepcionais, tais como um clima benéfico (18º C de temperatura média anual), rica em flora e fauna, terra fértil e inumeráveis riachos que, nascendo das cordilheiras nevadas que o rodeiam, se precipitam em cachoeiras por entre os bosques nativos mais altos do mundo (4200 metros de altitude), provendo-o de abundante água e alimentando o rio sagrado. Os sacerdotes Incas realizavam durante o Solstício de Inverno uma peregrinação cerimonial anual em função da constelação Via Láctea: partiam de Cusco até um lugar hoje denominado La Raya (onde nasce o rio Vilcanota) e ali, segundo a mitologia Inca, nascia o Sol. Deste lugar regressavam à Cusco, seguindo a direção do "rio sagrado" (Vilcanota). Logo, o Vale Sagrado dos Incas, não é apenas um nome, uma frase, ou muito menos um lugar comum, normal. É na verdade um sentimento, uma maneira de se situar no mundo, uma forma de compreender a vida, um conceito. A arquitetura do Vale, tal qual sua simetria, parece nos revelar que o mesmo tinha a exclusiva função de servir de espelho da Via Láctea para os Incas.’







Almoçamos em Urubamba e seguimos para Ollantaytambo. Terminamos o tour com chave de ouro, pois o sítio em homenagem ao General Ollantay é grandioso demais. Resumindo, em meados do século XV, o Imperador Inca Pachacutec poupou a vida do seu cunhado Ollantay e construiu este templo. Minha sugestão é fazer a visita guiada e entender o porquê deste templo e sua história. A subida é bem puxada, 250 degraus, mas vale cada um. A vista do topo, onde está o Templo do Sol é espetacular.





Seguimos então de trem pela Inca Rail até Machu Pichu Pueblo ou Águas Calientes, como queira. Os trens têm as janelas bem panorâmicas e é muito confortável. Ainda tem um serviço grátis de snacks e bebidas regionais. Vimos na estação que os trens da concorrência, Peru Rail, são mais antigos e com janelas menores. O preço é praticamente o mesmo, mas nos horários alternativos é mais em conta. Na volta compramos o bimodal de Águas até Cusco, com trem até Olantaytambo e ônibus até Cusco. Total de 230 dólares. Salgado! É muito caro mesmo, mas não tem outra maneira de chegar a MP, a não ser que você encare a famosa trilha Inca, de 4 dias a pé.

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Ficamos no Inti Punku Machu Picchu Hotel & Suites. Hotel muito bem localizado, a uma quadra do mercado localizado ao lado do rio que corta a cidade. A cidade é muito pequena. O café da manhã começa às 04:30h o que é excelente para quem visita Machu Pichu, como nós, bem cedo. Além do café ser bem servido, os funcionários são exemplares e super atenciosos. O quarto também é muito confortável.



No dia 07 de junho, enfim, chegou o dia mais esperado! O lugar que inspirou a nossa viagem ao Peru. Entramos na fila do micro-ônibus às 06:30h. Apenas meia hora de subida e ‘there you go’. Só é permitida a entrada no sítio arqueológico acompanhado por guia. É fácil contratar um no local e contratamos na fila do ônibus. Qualquer palavra é muito singular ao tentar retratar o sentimento quando se chega lá. Ainda mais com o céu que pegamos.





Nosso tempo permitido era até às 12h. E assim o fizemos. Curtimos bastante TODO o encanto de MP com o nosso guia. Experiência inesquecível! Impressionante como não se imagina, vendo as fotos, que o lugar seja tão imenso e mágico! Só pessoalmente mesmo.

Na descida tivemos a ideia de descer a pé. Foram duas horas de caminhada pesada! A Carla insistiu... Que FURADA!!!!!O Hotel não chegava e nós tínhamos o horário do trem, que já estava próximo. Ainda tínhamos que pegar as bagagens e fazer o checkout... Resultado: entramos no trem de volta no bagaço.






























No dia 08 de junho já de volta à Cusco fizemos um tour pela cidade de e redondezas. Gostamos das avaliações do Trip sobre uma agencia de turismo: sem nenhuma avaliação ruim ou péssima e fomos conferir. Tratamos com o Clever e fechamos o negócio com a Luiza, brasileira. E o tour foi realmente magnífico. Tudo muito bom. A guia Carmem, o motorista, a van, os horários, tudo muito bem sincronizado. Praticamente foi um serviço privado pois estávamos em 4 pessoas, contando conosco. O preço só um pouco mais caro que os 35 soles cobrado pela maioria das agências. Nas demais certamente seria um montão de gente, sem cumprir os horários e fazendo o tour às pressas para visitar todos os pontos. Se você está planejando fazer o city tour de Cusco, que na realidade não inclui só o centro histórico, mas também os sítios arqueológicos nas proximidades da cidade, uma boa opção é a Peru Grand Travel. Neste tour fomos à Catedral, ao Museu do Sítio do Qorikancha e ao Convento de Santo Domingo. Fora da cidade, a primeira parada é Sacsayhuaman, um dos maiores templos Incas. Depois, fomos ao sítio arqueológico que é um templo espiritual, Qenqo. Após, PukaPukara e por último, Tambomachay.

‘O Corikancha, foi o templo mais importante no Império Inca. Assim como fizeram na maioria dos templos Incas de Cusco, os espanhóis construíram uma igreja sobre o templo de Qorikancha. Todas as paredes desse templo eram cobertas de ouro e pedras preciosas, que foram todas saqueadas pelos espanhóis. A sobreposição da arquitetura Inca e colonial é evidente e talvez esse seja o lugar que melhor ilustra esse contraste.

Grandes terremotos danificaram severamente a igreja, mas as paredes de pedra dos Incas permaneceram intactas. Estas paredes são um bom exemplo do excelente trabalho feito pelos Incas.’ Extraído da internet.

Sacsayhuaman, vimos no Trip, que era o nº 2 das principais atrações de Cusco, só perdendo para o Centro Histórico. E também concordamos com estas avaliações, um lugar mágico! O tamanho das pedras e a perfeição das mesmas é incrível. É uma edificação impressionante onde as pedras gigantes são unidas com muita precisão. São tão grandes que você quase não cabe na foto.









O segundo lugar visitado foi o templo espiritual de Qenqo. Existem algumas galerias subterrâneas e o mais interessante é que a temperatura interna se mantém. Segundo a nossa guia, o lugar é considerado uma geladeira natural por manter a temperatura fria e os Incas utilizavam como local de mumificação de seus líderes. Colocávamos a mão nas pedras e percebíamos como eram frias.

Tambomachay demonstra a adoração dos Incas pela água. Vimos um templo dedicado a mesma. Como o local está a quase 3800 metros de altitude prepare-se para o mal de Soroche. No caminho de retorno, paramos em uma loja têxtil, prática comum dos guias, levar-nos para as compras. Vimos muitas peças feitas com pele de lhama, alpaca e vicunha, sendo a última a mais cara. Poderiam ser de ótima qualidade, porém, muito caras....não eram para o nosso bico rsrs.





















No dia 09 de junho, fomos visitar a Montanha de Sete Colores. A ÚNICA sugestão dada pela Kantu Cusco que serviu para alguma coisa foi uma informação errada que a caminhada até a Montanha de Sete Colores, a partir do desembarque da van, seria de 35 minutos. Havíamos lido em vários blogs que seriam duas horas a pé. O que se confirmou.

Acordamos bem cedo, às 5 h da manhã e pegamos a van do tour. São 2h de estrada asfaltada. Paramos para o ‘desayuno’ do tour num povoado próximo à Montanha. De lá até o desembarque é uma aventura de cerca de 1 h, onde a van passa por verdadeiros precipícios. A Montanha das Sete Colores, também conhecida como Vinicunca ou Arco-íris, situa-se na Cordilheira do Vilcanota, 5.300 metros acima do nível do mar, no distrito de Pitumarca. As cores que decoram as encostas da montanha resultam de "uma história geológica complexa, com sedimentos marinhos, lacustres e fluviais. Ao longo do tempo, os sedimentos foram formando camadas (com grãos de tamanhos diferentes) que hoje compõem as franjas coloridas.” Retirado da Internet.

Na área de estacionamento da Van, onde começa a caminhada, o primeiro cuidado é anotar a placa da sua van, pois o local fica lotado de viaturas. Aliás, desde que o National Geographic mencionou a montanha como um dos 100 lugares do mundo que devemos visitar antes de morrer, cerca de 1000 pessoas a visitam diariamente.

Nesta área, muitos locais oferecem o serviço a cavalo. O preço é negociável e gira em torno de 90 soles. Minha esposa estava relutante em ir a cavalo, mas como ela já havia tido o mal da altitude, acabou cedendo. A última parte da trilha é a mais difícil, MUITTOOO íngreme, só mesmo com a ajuda extra da motivação para não desistir. Nesta parte o cavalo não vai, então só ‘by foot' mesmo. E lá fomos nós! Que coisa linda!! Vale muito a pena ir!

Como a imagem diz tudo:

























No dia 10 de junho, fizemos o late check-out e, às 11:00 h e decolamos de Cusco no voo da Avianca das 15:50h, com a chegada em Lima as 17:15h. Partimos de regresso para o Rio no voo das 21:30 h e chegamos no dia 11 Junho às 04:25h. Mais um sonho realizado! Não só conhecemos Machu Pichu, mas toda a encantadora história Inca, recheada de um saboroso toque da culinária peruana e do seu povo simpático. E melhor ainda....muito bem acompanhado!


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