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Maringá - MG e Pedra Selada



Como fazemos todos os anos desde 2014, mais uma vez viajamos para a região de Visconde de Mauá no nosso Estado (RJ). Neste link abaixo, referente ao nosso blog, descrevemos muito destas viagens, inclusive citamos muitas dicas da região, principalmente das cachoeiras. Venha conosco nesta aventura e conheça um pouco mais desta magnífica área de montanha relativamente próxima ao Rio.



Primavera e Outono são as melhores épocas do ano para conhecer Maringá, porém dessa vez programamos para ir para lá em Junho, a fim de curtir o frio e fugir da época de chuvas. Inclusive, era um sonho antigo subir a Pedra Selada e adiante narraremos esta peripécia.

Como visto no mapa acima, existem duas “Maringás” e nós escolhemos um hotel do lado mineiro da cidade, ou melhor, do lado da vila pertencente ao município de Bocaina de Minas e acertamos em cheio na escolha do local.

Distantes apenas cerca de 7 km da Vila de Visconde de Mauá, tanto Maringá do RJ como o lado mineiro, em nossa opinião possuem uma infra muito melhor do que a famosa Mauá. A variedade de bons restaurantes, hotéis, bares e lojinhas é bem maior do que a vila vizinha. E você pode curtir toda esta boa estrutura, principalmente gastronômica, somente atravessando uma ponte, a pé, de um estado ao outro. A Maringá mineira tem praticamente uma única rua, cujo nome é Alameda Gastronômica Tia Sofia e é praticamente a continuação da ponte que cruza para o lado fluminense. Além de muitas lojinhas, a alameda é famosa mesmo por seus restaurantes e por lá saboreamos um delicioso rodizio de ‘founde’.

Sempre gostamos de relatar um pouco da história do local e esta eu tirei de outro blog:

“A ocupação da região começou em 1913 com a chegada das famílias alemãs Bühler e Frech. As terras foram cedidas pelo governo brasileiro no chamado “Núcleo Mauá” e a principal atividade dos imigrantes era a agricultura de subsistência e a produção de telhas.

Em poucos anos, os Bühler passaram a receber em suas próprias casas turistas que queriam conhecer essa região de Visconde de Mauá. Em 1931, a família então abre o tradicional Hotel Bühler, que funciona até hoje do lado mineiro de Maringá.

Após a criação do Parque Nacional de Itatiaia, em 1937, o número de visitantes aumentou bastante na região e as instalações do hotel foram sendo ampliadas e modernizadas.

Mais tarde, nas décadas de 1970 e 1980, o movimento hippie daria ainda mais impulso ao turismo tanto em Visconde de Mauá como no crescimento da Vila de Maringá.

Segundo a Academia Itatiaiense de História, a crise leiteira nesse mesmo período foi outro motivo que deu espaço ao surgimento de pousadas e chalés. Além disso, a venda de terrenos para pessoas de grandes cidades começou a transformar a região em polo turístico.”

Nosso hotel foi o charmoso e tradicional Verde Que Te Quero Ver-Te, um dos mais conceituados de Maringá. Com chalés em estilo alpino, banheiras e ofurôs.







Como sempre fazemos lemos os ‘reviews’ no TripAdvisor e a maioria deles recomendava esse hotel com empenho. O local é muito bonito, com uma vista magnífica para o todo o verde que o circunda. A integração do espaço com a natureza é esplendida e muito bem cuidada com muitas plantas e flores. Pena que por ser inverno, muitas estavam queimadas pelo frio, principalmente as hortênsias.

Para quem deseja tranquilidade e descanso, pode ir pra lá que os encontrará. Ficamos no chalé mais ao alto, bem rústico e muito GRANDE! Chalé bem agradável, cama excelente, com lareira, um banheiro enorme, bem espaçoso e principalmente com uma ótima banheira de hidromassagem. Não poderíamos deixar de mencionar o atendimento muito bom, com especial destaque para a funcionária Janete. Ela serve o farto e ótimo café da manhã, sendo muito atenciosa. Não usufruímos do salão de jogos e nem da sauna. No futuro, se instalarem uma academia, ganha ‘five stars’!

Os cães poderiam ficar mais restritos na hora do café da manhã, sendo esta a nossa única sugestão de melhoria. Somos apaixonados por pets e temos o nosso próprio (o Chopp, um Golden já idoso), mas entendemos que o hotel recebe hóspedes de todos os tipos, inclusive os que não curtem cachorros. Fora isso, eles ficam muito próximos e com carinha de “também queroooo”.





Como no ano passado, chegamos numa terça-feira para passar dois dias. Antes do Covid, sempre almoçávamos no restaurante Gosto com Gosto em Mauá, logo após a nossa chegada à cidade. Entretanto, nesses dois últimos anos, nós encontramos o restaurante fechado, já que este só abre a partir de quarta. Alternamos para o mesmo restaurante de 2021, o Pronobis. O lugar fica numa rua transversal da rua principal de Mauá, pertinho do Gosto com Gosto e serve comida mineira baseada numa deliciosa e nutritiva folha, a ora-pro-nóbis. Muito bom, apesar de ter um cardápio bem enxuto.



A noite deste mesmo dia, fomos conhecer a Casa de Fondue na Alameda Tia Sofia. Indicado como número 1 do Trip. Lemos na entrada que o rodizio de founde custava, creio que 129 reais e nos animamos. É composto de carnes de filé mignon e frango, queijo, finalizando com o de chocolate. As quantidades oferecidas são mais do que suficientes. Escolhemos um vinho chileno Casillero del Diablo para acompanhar. O fondue de carne de filé mignon estava uma delícia! Vem com acompanhamento de 05 tipos de molhos, acho que de ervas, azeitonas, rose, alho, etc. Acompanha uma batata rostie, simples mas bem gostosa. Eu nem consegui comer a carne de frango. Deixei a vontade para saborear o rodizio de queijo, também muito bom. E para finalizar, ainda tem o de chocolate. Que delícia! Frutas frescas, como morango, uva, banana, maçã e ainda pra arrasar, ‘mashmalow’ com bolinhos de chocolate! A patroa também adorou o rodizio! No final o preço era por pessoa!! Kkk Levamos um susto, mas valeu!



No dia seguinte fomos gastar as calorias na trilha do Pico da Pedra Selada. A trilha fica a cerca de 10 km da vila de Visconde de Mauá, na direção de Campo Alegre e Rio Preto. Seguindo as placas não corre o risco de se perder, até chegar a uma propriedade particular que administra a trilha. Estivemos lá no dia 21/06/2022 e pagamos 15 reais por pessoa e mais 10 pelo carro. Estávamos sem grana e pedimos pra fazer um pix, o que foi aceito. Dica: o sinal de celular só funciona em alguns pontos da caminhada e lá no topo.






A trilha tem pouco menos de 3km, podendo ser dividida em 2 partes bem distintas. A inicial que vai até próximo à metade do caminho, quando cruza uma fonte de água e é relativamente descoberta. A segunda parte, já dentro da mata é cada vez mais íngreme e difícil. A placa do início sugere que a trilha é moderada. Não se engane com o moderado, por que não é mesmo! Claro que a parte mais íngreme fica no final, como indicam as fotos, inclusive com cordas de auxílio em um trecho bem escorregadio. Experiência única, pois o visual de 360 graus do topo é de tirar o folego (o pouquinho que sobrou, hehe).




A vista do Vale do Paraíba e da Serra da Mantiqueira ao redor compensa qualquer esforço. Mas olha, são mais de 2 horas de subida bem exaustivas. E haja joelho para a descida. A trilha é bem demarcada e não é necessário a contratação de guia. Não recomendamos para iniciantes ou pessoas desacostumadas a trilhas, pois a mesma exige um bom condicionamento físico e joelhos saudáveis.







Depois desta aventura, só mesmo uma boa refeição com uma cerveja bem gelada. E lá fomos nós para o restaurante Gosto com Gosto. Saboreamos os pratos da boa lembrança que colecionamos desde 2014.




Pedimos o de 2021, já que em janeiro do ano passado ainda não havia chegado e de 2022.



Com esta BOA LEMBRANÇA , regressamos para o hotel e curtimos muuuiito um delicioso banho na hidromassagem, à luz de velas!! Sensacional!

Enfim, curtimos A DOIS, um ROMÂNTICO e gostoso friozinho na serra, com lareira, founde, vinho, trilha e um gostinho de quero mais. Até breve Mauá!

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